sábado, 27 de fevereiro de 2010

NOSSO DEDO TONTO DE CADA DIA



Apontar o dedo é tão fácil

que fazemos com toda personalidade


Muito fácil éBlasfemar de quem se olha de longe

Apontamos com tal naturalidade

que já se tornau normal para todos


O dedo que aponta não conhece o corpo atingido!

Não tem o mínimo sentido

Está doentee precisa de consolo


O dedo tonto

que tanto apontamos

não conhece o interior de quem se olha


Não tem do nem piedade

Esta sempre cheio de maldade

O dedo tonto

Que de tão natural se tornou

Já nao sabemos e nem vemos o que fazemos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A VIDA QUE AMO



Amo as coisas que a vida traz
Sem pressa e inesperadas.
Amo a vida que traz
Do nada....
Como presente que deus manda.

Amo a vida que entra
Sem se apresentar.
Sem cerimônias ou castigos.

Nem bate na porta
Entra....
Como ventania inesperada.

Gosto da vida que chega e abraça
Como amor sincero de mãe.

Gosto da vida
Que quando se busca
Não chega na hora clamada
Mas aparece depois
Do nada....
Sem se esperar.

Gosto da vida...!
Que se busca com força e ansiedade
Mas sempre chega por acaso
Quando não se era mais esperado.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BOM



Uma cerveja gelada

Rodeado de alguns amigos.

Daqueles que te olham com ternura

E tem sempre uma nova historia divertida

Extraídas de suas andanças.


Uma mesa...

De frente a enorme avenida

Com carros indo e vindo.

Alguns copos de vidro

Um cinzeiro... tocos de cigarros espalhados.


Um bar

Uma mesa

Algumas garrafas vazias.

Com alguns amigos. E garotas:Daquelas que estão sempre sorrindo

Que usam calças apertadas e saias justas.


Sim! Uma mesa!...

Com algumas garotas:Daquelas respeitadas e sossegadas.

Que usam sandálias

Expondo os detalhes dos pés.

Que tem pintinhas pretas perto dos seios.


Com uma leve barriguinha

Daquelas que topam quantas caixas vier.

Que contam sua derrotas e choram te abraçando.


Um microfone

Um violão

Um cantor ao vivo.

Daqueles que cantam algumas músicas

E depois vai descansar em sua mesa.


Todos em sintonia ... sem pressa de voltar para casa.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

JESUS CRISTO (EXEMPLO)




Sob o pesado madeiro
Envolto a enorme multidão de pensamentos perversos
O enviado de nosso pai maior
Caminhava entre passos vacilantes

Cabeça, mãos,
Pés; corpo todo ensangüentado!
Mas com face tranqüila e olhar sereno
Continuava o mestre
Firme em sua missão

Sofria o mensageiro, com o coração rasgado!

Coração cheio de paz e luz
Coração amigo.
Coração irmão de toda humanidade
Coração amigo ate mesmo dos ditos inimigos.

Fora traído e abandonado
Pelos amigos discípulos.
Sem magoas
Seguia em frente
Para terminar o que na terra veio fazer.

O que pensava será o devoto enviado de deus naquela hora extrema?...

Madeira, sangue, dores...

E ele seguia seu caminho de pedras.
Semblante tranqüilo... Forças e fé... Vindas do pai!

Ali, visível aos olhos humanos,
Parecia somente sofrimento.
Mas ele sabia!... Sabia de todos os anjos em sua volta,
Sabia que a fé move montanhas... Sabia que deixaria o que trouxe lá de cima...
Sabia que a missão destinada ao encarregado divino
Completar-se-ia.

Sabia de deus em seu coração e de todos nós... Sabia que o corpo morreria...
Sabia para onde a alma iria! A hora era chegada!
Pensava sereno! O consolador enviado!

E depois, no momento final,
Rogou ao pai, com caridade, que perdoassem a todos.
Porque realmente não sabiam o que faziam!
E assim, repleto de luz, subiu acima dos céus.
Para o grande encontro com o pai!


05/08/2009 23h50min h

segunda-feira, 6 de julho de 2009

DIÁLOGO COM UMA CRIANÇA






Hei, criança...
Não ria, não zombe de mim

Pensa que estou enrolado;
Encarcerado?
Não zombe. Acha que estou enjaulado,
Que cai encantado
Nos braços de alguém?

Hei, criança...
De sorriso de criança
Não toque ciranda
Zombando de mim.

Acha que estou preso e flutuando?
Que cai enjaulado e encantado,
Nos braços de um bem?

Vai criança, sorria.
Pode ir.
Estou mesmo abobado!
Flutuando,
Realmente encantado,
Cai aprisionado nos braços de alguém.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

CAUSA E EFEITO




Os homens brigam entre si
Porque não descobriram ainda o amor
Brigam, se desentendem, estressam – se
Porque não descobriram ainda que somos um só.

Somos todos iguais,
Ninguém é mais.

E não descobrimos isso ainda.
Por isso nos gladeamos
Nos machucamos, nos arrebentamos

E depois – estranho – Nos arrependemos.

Não descobrimos que somos amigos
Que somos filhos queridos de um só
Estamos iludidos,
Somos mentes anestesiadas
Por isso brigamos tanto.

Ainda não encontramos a paz
A serenidade.
Por isso queremos sempre mais
Ansiamos sempre mais
Por que não encontramos a paz.



Isso nos faz infelizes...
Mas vejam só – as vezes até pensamos que somos felizes – Somos sim, mas um pouquinho só; É só um grau.
Ainda não encontramos a verdadeira
A verdadeira paz e felicidade,
E é por isso que nos gladiamos tanto.

19/06/2009 11:40 hs

domingo, 21 de junho de 2009

BAGAGEM



De tudo leva – se um pouco.
Um pouco de coragem
Um pouco de sorriso
Um pouco de maldade
Um pouco de vida
E, também, um pouco de morte.
De tudo leva – se um pouco
De tudo perde – se um pouco
De tudo mas de tudo mesmo
Ganha – se um pouco.
Um pouco de porrada
Um pouco de pancada
Um pouco de glória
Um pouco de fundo do poço.
Um pouco de bebida
Um pouco de ressaca
Um pouco de carinho
Um pouco de desprezo.
Um pouco de alma livre
Um pouco de presidio.
Um pouco de amigos
Um pouco de inimigos.
Leva – se um pouco
De tudo que se vive.
Um pouco de vontade
Um pouco de desanimo.
Leva – se de tudo um pouco
De tudo. De tudo mesmo.
Um pouco de atitude
Um pouco de recuo.
Um pouco de peito aberto
Um pouco de escudo.
Um pouco de limites
Um pouco de sem fronteiras.
Um pouco de tristezas
Um pouco de alegrias.
Um pouco de delicias
Um pouco de amarguras.
Um pouco de beleza
Um pouco de horrível.
De tudo leva – se um pouco
De tudo
Carrega – se um pouco.


A mala cheia
Carrega de tudo um pouco
Um pouco de saudades
E um pouco de futuro.
De tudo um pouco.
Na mala pesada
Cheia
Bem cheia
De tudo um pouco.
06/04/2008